Como usar fungicidas: entenda este e outros pontos-chave do pesticida

Na hora de proteger sua lavoura, é vital ter noções básicas sobre como usar fungicidas e outras substâncias que contribuem para o controle de pragas e organismos que colocam a safra em risco.

Neste texto, trazemos mais detalhes sobre controle de fungos, tipos de fungicidas e outros pesticidas para que você tenha mais tranquilidade na hora de cuidar da terra.

Vamos começar?

O que é fungicida?

Fungicidas são substâncias defensivas capazes de evitar a proliferação de fungos e bactérias que podem causar doenças ou afetar o crescimento da cultura agrícola. Via de regra, são fáceis de aplicar e oferecem um bom custo-benefício, considerando a proteção oferecida para a lavoura pelo seu uso.

Além de saber o que é fungicida, é importante que você conheça algumas das suas formas de atuação e características, como:

• qual o grau de eficiência de determinado produto e para qual tipo de agente ele é eficaz;
• qual o impacto ambiental causado pelo controle de fungos;
• quais são as recomendações de solubilidade deste e de outros pesticidas no controle de pragas, sua tenacidade, aderência, área de cobertura etc.;
• compatibilidade com outros agentes químicos.

Você, como produtor, também precisa conhecer os principais tipos de fungicidas, baseados no modo de ação e na natureza química dos produtos.

Na prática,  o ideal é que você conheça quais fungicidas existem e para que servem. Siga conosco para conferir!

Como usar fungicidas?

Este pesticida é normalmente aplicado através de pulverização - manual ou mecânica. Mas, para que sirva ao seu propósito, é preciso saber como detectar fungos fitopatogênicos e o tipo ideal de fungicida que pode eliminá-lo.

Ou seja, a utilização de produtos inadequados, pode não agir de forma ideal no controle de fungos e, ainda, trazer riscos à sua cultura.

Neste sentido, é indispensável tomar alguns cuidados antes de escolher e aplicar a substância para o controle de pragas. Confira, abaixo, como usar fungicidas de acordo com suas classificações.

3 tipos de fungicidas

1. Fungicidas protetores ou de contato: são substâncias cuja eficácia apenas é alcançada quando utilizadas antes do surgimento do patógeno no hospedeiro. De forma resumida, cria-se uma “barreira protetora”, impedindo a penetração do fungo.
2. Fungicidas sistêmicos: este tipo de pesticida age internamente (caule, sementes e raízes, por exemplo), quando já houve a infecção pelo fungo ou bactéria na cultura. Após a aplicação, ele combate a proliferação e evita novas contaminações.
3. Fungicidas erradicantes: este tipo de substância age diretamente sobre o patógeno, eliminando-o da camada da superfície da planta ou do solo. Além de proteger, também pode erradicar a proliferação, sendo indicada para tratamento do solo ou de sementes e cuidados com plantas em repouso vegetativo.

Como escolher entre os tipos de fungicidas?

Agora que você já sabe as classificações dos fungicidas e como cada uma delas atua no controle de pragas, vamos mostrar como escolher entre os tipos disponíveis no mercado.

O primeiro passo é ter certeza sobre o tipo de patógeno que afetou sua plantação.

Isto porque a utilização de um pesticida aleatório pode prejudicar mais do que solucionar o problema.

Para isto, é necessário analisar atentamente os seguintes fatores:

• eficácia de controle: cada fungicida oferece um tipo de ação diferente. Saber o que você precisa controlar é essencial para a proteção da sua plantação;
• espectro de ação: pode ser que haja mais de uma ocorrência de patógeno ao mesmo tempo. O ideal é que possa controlar várias ações com o mesmo composto químico ou que não haja incompatibilidade entre dois deles;
• momento em relação à doença: quanto antes forem identificados e eliminados os organismos, melhor. Contudo, também é preciso salientar a importância da aplicação de fungicidas no tratamento preventivo.

Outros aspectos importantes a se observar são o custo-benefício do produto escolhido com relação ao residual de controle de cada uma das substâncias. Aqui, a escolha ideal protege sua plantação e ajudar a melhorar a produtividade.

Em paralelo, é preciso saber como detectar fungos fitopatogênicos antes de tomar a decisão de compra. E isso nos leva ao próximo tópico.

Como detectar fungos fitopatogênicos e eliminá-los?

Quando falamos em fungos fitopatogênicos, deve-se saber que estes organismos são os responsáveis pela disseminação de doenças nas culturas dos mais diversos tipos.

Para identificá-los, é preciso entender que determinados tipos de plantio podem estar sujeitos a determinados tipos de pragas e, por isso, é indispensável fazer uma avaliação cuidadosa antes de decidir como usar fungicidas no controle de pragas.

A maioria das infecções são visíveis e, como tal, mais facilmente identificadas. Grande parte se manifesta por meio de manchas nas folhas e caules ou apodrecimento de raízes.

É importante manter atenção ao aspecto geral da plantação. Ao menor sinal de proliferação destes ou quaisquer outros sintomas de anormalidades, realize a aplicação de fungicida.

Também vale reforçar que a proliferação pode ser rápida, logo, toda a lavoura corre risco de ser infectada, em caso de demora no tratamento.

Com isto em mente, tenha um planejamento de gestão agrícola bem estruturado para evitar prejuízos ou perdas no plantio.

O que fazer depois de descobrir como usar fungicidas?

É evidente que saber apenas como usar fungicidas não protegerá sua plantação. Adicionalmente, você deve observar os cuidados necessários pré e pós-aplicação.

Neste sentido, pode ser de bom proveito consultar um especialista da sua confiança para determinar o que afeta a cultura e qual a melhor forma de erradicar o problema, uma vez que a utilização de substâncias erradas traz riscos.

Lembre-se que os cuidados no controle de fungos começam desde antes do plantio. Aliás, ações simples podem te ajudar a diminuir os prejuízos e manter sua colheita segura.

Ações como usar fungicidas e outros tipos de substâncias para afastar pragas devem ser executadas de forma preventiva no solo durante os períodos entressafra, por exemplo, mas para que a aplicação seja funcional e eficiente, é preciso investir em materiais e insumos de qualidade.

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